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A alopecia androgénica é o nome científico que define a perda progressiva e irreversível dos cabelos no homem, devido à acção da testosterona em certos receptores capilares. Receptores esses que estão localizados na metade superior do couro cabeludo. É pois essa zona que é afectada pela alopecia androgénica..
Estima-se que na Europa esta patologia aflige cerca de 50% da população masculina.
No plano fisiológico, a instalação da alopecia androgénica corresponde a um encurtamento do ciclo pilar, desencadeado e mantido pelos andrógenes. Cada folículo piloso é capaz de produzir 20 a 25 cabelos sucessivos. O ciclo de cada cabelo comporta uma fase de crescimento contínuo (fase anágena, de 3 a 7 anos de duração), que termina em 2 semanas (fase catágena). O bulbo tendo ficado inactivo, vem para a superfície. O cabelo, se bem que morto, ainda fica aderente ao couro cabeludo durante 3 meses (fase telógena).
No decurso da alopecia androgénica, cada ciclo é mais curto que o precedente. A quantidade total de ciclos é atingida mais rapidamente. O folículo esgotou o seu potencial. Vai desaparecer com muitos anos de antecedência.
Compreende-se então que no caso de se querer retardar de forma eficaz a evolução deste tipo de calvície, é preciso agir cedo por forma a preservar um número apreciável de ciclos foliculares.
Para que a alopecia androgénica se desenvolva, é necessário que haja uma impregnação contínua do couro cabeludo pelas hormonas masculinas. Ela começa na puberdade e vai continuando até que provoca a perda de cabelo. É irreversível se nada for feito atempadamente. Afecta apenas as zonas do couro cabeludo que possuem receptores específicos com andrógenes, Au princípio, o cabelo torna-se mais fino, mais curto, menos pigmentado. Depois, com os anos, vai sendo substituído por uma penugem fina. Por fim, esta penugem desaparece, dando lugar à calvície propriamente dita, que é definitiva.
O estudo dos fenómenos que entram em jogo no decorrer da alopecia androgénica mostra-nos claramente que, para sermos eficazes, temos que nos opor à acção local dos andrógenes. A hormona masculina principal é a testosterona, que fica activa em certos tecidos e órgãos quando é transformada em dihidrotestosterona. Esta activação acontece graças a uma enzima chamada 5-alfa-redutase, da qual existem dois tipos: 5-alfa-redutase 1 e 5-alfa-redutase 2.
As substâncias que se vão opor à acção da enzima irão impedir a transformação da testosterona em dihidrotestosterona, que não poderá exercer mais a sua acção de encurtamento dos ciclos foliculares. O mecanismo da alopecia androgénica será travado.
Faz muitos anos que se usa finasterida em comprimidos, com sucesso, em doses de 1 mg por dia, no tratamento da alopecia androgénica. Trata-se de um inibidor da 5-alfa-redutase tipo 2, pouco específico portanto do couro cabeludo. No entanto, a sua capacidade para fazer baixar o nível geral de dihidrotestosterona confere-lhe uma eficácia demonstrada.
Recentemente, começou-se a utilizar um inibidor da 5-alfa-redutase tipo 1 e tipo 2 : a dutasterida. A sua acção é significativamente mais potente que a da finasterida, e age sobre a enzima tipo1, que é a que está presente a nível do couro cabeludo. É um tratamento eficaz. O problema é que é tomada sob a forma de comprimido, daí que a produção de dihidrotestosterona do corpo todo seja afectada. O que explica efeitos secundários possíveis mas não constantes: diminuição da libido, diminuição da fertilidade, etc. Era pois tentador aplicarmos este tratamento por via local, directamente no couro cabeludo, por forma a reduzir drasticamente a produção de dihidrotestosterona a esse nível e a não modificá-lo no restante organismo. É o que fazemos graças à mesoterapia capilar, que usa a dutasterida injectável. Demarcamos a zona androgénica e injectamos ponto por ponto segundo a técnica da napagem.
O protocolo é o seguinte: 4 sessões com espaços de 15 dias, seguidamente 4 sessões com espaços de 1 mês, e, para a manutenção, 1 tratamento de 3 em 3 meses. Deve aplicar-se precocemente para poder aumentar a duração dos ciclos pilares e afastar consequentemente o momento do esgotamento do folículo. A persistência de uma fina penugem antes do tratamento da zona alopécica é um bom critério.
Este tratamento suspende a evolução da alopecia androgénica, não cura o mal. Se interrompermos o bloqueio da 5-alfa-redutase, o processo volta a aparecer como antes do tratamento.
A mesoterapia com dutasterida é, de momento, apenas utilizada para os homens no quadro da alopecia androgénica. No que toca às mulheres na menopausa, a perda de cabelo deve-se muitas vezes à hiperandrogenia relativa causada pela paragem do funcionamento dos ovários. Não é pois difícil de imaginar que, num futuro próximo, este mesmo tratamento também lhes venha a ser aplicado.
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